Natal Marchi, aposentado de Rio do Sul, Santa Catarina,
escreve tão bem, ou melhor que os bons jornalistas. Seria maldade esconder
de meus ouvintes, trechos de artigo intitulado Economia de Guerra.
-Água e energia elétrica são as bolas da vez rumo ao
caos. O que fazer para livrar o país dessa catástrofe?
Atuar de forma coordenada, ou seja, povo e governos. Ao
primeiro cabe empreender severa economia. Quanto às autoridades, ainda há
tempo para aprimorar a gestão pública pelo caminho da austeridade em todos
os setores. Mandar o povo economizar é fácil.
Difícil é restringir gastos extravagantes de quem detém
o poder. Em alguns lugares, o fornecimento de água potável está entrando em
colapso, acrescido da possibilidade de apagões.
Os governos estaduais; e também o federal, dizem que os
problemas serão contornados, mas enquanto isso não ocorre, quem está pagando
o pato são os consumidores, com o suor do sangue de seus rostos
Administrar a coisa pública requer duas características
primordiais: CAPACIDADE E HONESTIDADE.
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Os escândalos ocorrem sob os olhares complacentes de
alguns líderes, que alegam nada terem visto, nem ouvido. FALTARIA CAPACIDADE DE SUPERVISÃO? FALTARIA HONESTIDADE?
Um dos exemplos mais condenáveis é o que ocorre na
Petrobrás, de onde foram levados bilhões de reais, num verdadeiro assalto,
com ramificação até no exterior.
Várias pessoas que conheciam os meandros da empresa e
deveriam dar bom exemplo agiram na contramão, com a cumplicidade de
empreiteiras inescrupulosas, sob a sombra ardilosamente de partidos
políticos.
Há também gente do senado e da Câmara dos Deputados
envolvida nesse rumoroso episódio.
Não dá mais para adotar o slogam “aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei”. No contexto da
falta de água entra em jogo a natureza, que está sendo continuadamente
massacrada. As respostas que ela dá pode ter gosto de mel ou de fel,
dependendo de nosso modo de agir. Economizar é um vocábulo que deve estar
presente em todas as mentes e em todos os procedimentos. Jornalista Léo.
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