LOGO, LOGO...
Não há bem que sempre dure,
nem
mal que não acabe!
O petista
catarinense Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses no
processo do mensalão, deve ser mesmo extraditado pela Itália. Está por um
fio. Mas virá esperneando para o Brasil. Ele que afirmou preferir morrer a
cumprir pena aqui. Afobação dele, que anda desinformado. Seus companheiros
mais graduados estão todos fora da prisão. Além disto, as acomodações no
presídio da Papuda para mensaleiros estão longe das condições de cadeias
comuns. Comparando: entre o purgatório e o paraíso.
Não há bem que
sempre dure, nem mal que não acabe!
Nada é para sempre
(01)
José Maria Marin
teve vida nem um pouco exemplar, mas foi poderoso o tempo todo.
Vice-governador nomeado de São Paulo durante o regime militar, em 1972,
exerceu o cargo de governador durante 10 meses.
Como dirigente
esportivo sucedeu a Ricardo Teixeira e passou a ser o mandachuva da CBF, o
que não é pouca coisa.
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Durante seu reinado chegou a embolsar uma medalha que
deveria ter sido entregue ao campeão corintiano Mateus.
Era danado, o Zé Maria. A nova sede da CBF, inaugurada
em julho de 2014, tinha seu nome.
Nada é para sempre (02)
Em maio de 2015 seu mundo caiu. Desabou despenhadeiro
abaixo.
Está preso e isolado na Suíça. De um hotel de luxo foi
levado para uma cela de 12 metros quadrados.
Os amigos desapareceram. Os parentes se esconderam.
Perdeu os cargos e a sede na CBF já não ostenta seu
nome.
Na velhice, o que resta de seu futuro é puro
desconforto.
Uma historinha que deveria fazer muito arrogante por ai,
muito poderoso que se acha eterno, refletir sobre a imponderabilidade da
vida. O refrão chefe da Secretária da Rádio Sentinela Beatriz Figueiredo
França: logo, logo; já, já!
Ouvir-se-á o refrão:
Nem tudo que é bom se perpetua; tanto quanto que é mau
não acaba.
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