CRIME ORGANIZADO DEFICIÊNCIA
DE EFETIVO
Vale
lembrar que a tropa federal age em alguns Estados, como Goiás, com missão diferente
à do policiamento ostensivo: atua até na investigação de assassinatos, que é
papel da polícia Civil.
Um apoio a ser considerado, já que as tarefas de
investigação estão abaixo do esperado em Joinville nos últimos anos, com um
índice de resolução inferior a 25% dos crimes do ano passado – em que pese o
sempre valoroso esforço do efetivo.
Especialistas ainda apontam que se mostra eficiente o
investimento na prevenção. Fortalecer a rede de atendimento a adolescentes pode
ajudar a reduzir a cooptação dos jovens pelo crime organizado. E assim também
reduzir a presença dos jovens nas estatísticas de mortes violentas provocadas
pela disputa entre as facções.
É muito verdade que Santa Catarina sempre destoou – e ainda
destoa – da maior parte dos Estados da federação com uma das menores taxas de
homicídios por grupo de 100 mil habitantes, o principal indicador mundial de
violência. Mas não se pode fechar os olhos para o fato de que o ano passado o
número de homicídios cresceu 8,6% em SC e que 2016 começa no mesmo ritmo. Não
se pode aceitar que uma bala perdida mate uma criança inocente. Não é possível
deixar de indignar quando um jovem é decapitado no chamado mundo livre. Não dá
para ignorar que assaltos a cidadãos, roubos de veículos e latrocínios cresçam
em Santa Catarina.
Desprezar estes fatos e dados relevantes seria o primeiro passo
para o futuro Santa Catarina aparecer entre os Estados com maiores taxas de
violência em todo o Brasil. A hora de frear esta trajetória é agora. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
17-02-16)
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