sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016



CRIME ORGANIZADO DEFICIÊNCIA DE EFETIVO
      

Vale lembrar que a tropa federal age em alguns Estados, como Goiás, com missão diferente à do policiamento ostensivo: atua até na investigação de assassinatos, que é papel da polícia Civil.
         Um apoio a ser considerado, já que as tarefas de investigação estão abaixo do esperado em Joinville nos últimos anos, com um índice de resolução inferior a 25% dos crimes do ano passado – em que pese o sempre valoroso esforço do efetivo.
         Especialistas ainda apontam que se mostra eficiente o investimento na prevenção. Fortalecer a rede de atendimento a adolescentes pode ajudar a reduzir a cooptação dos jovens pelo crime organizado. E assim também reduzir a presença dos jovens nas estatísticas de mortes violentas provocadas pela disputa entre as facções.
         É muito verdade que Santa Catarina sempre destoou – e ainda destoa – da maior parte dos Estados da federação com uma das menores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, o principal indicador mundial de violência. Mas não se pode fechar os olhos para o fato de que o ano passado o número de homicídios cresceu 8,6% em SC e que 2016 começa no mesmo ritmo. Não se pode aceitar que uma bala perdida mate uma criança inocente. Não é possível deixar de indignar quando um jovem é decapitado no chamado mundo livre. Não dá para ignorar que assaltos a cidadãos, roubos de veículos e latrocínios cresçam em Santa Catarina.
         Desprezar estes fatos e dados relevantes seria o primeiro passo para o futuro Santa Catarina aparecer entre os Estados com maiores taxas de violência em todo o Brasil. A hora de frear esta trajetória é agora. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 17-02-16)

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