terça-feira, 1 de março de 2016



DROGAS

Conviver com drogado é uma penúria
      O dependente químico dificilmente aceita que tem uma doença. Por isso, o papel da família é fundamental para incentivá-lo a se tratar. A luta para superar o problema é árdua, mas, com perseverança, a vitória é possível.
Ajude seu familiar a retomar à vida. Pode ser seu filho ou sua filha. Pode ser seu marido ou sua esposa!
            Infelizmente, a dependência química não escolhe a porta em que vai bater. Muito menos a classe social. E, seja onde for que as drogas entrem, as chances de estrago são grandes.
            Porém, se a sombra das drogas avançou sobre seu lar, não se renda ao desespero. Vamos mostrar a você os caminhos para desenvolver o controle da vida a seu familiar.
            Segundo a Organização Mundial da saúde, a drogadição (termo que designa o vício por qualquer droga) é uma doença crônica. Mas há esperança: o seu controle é possível. Só que o dependente, na maioria das vezes, não deseja se tratar. Acredita que, quando quiser, conseguirá largar as drogas. É por esse motivo que a família precisa ser pulso forte para conduzir a pessoa rumo a tratamentos que poderão libertá-la da dependência.

É preciso vencer a dor e partir para o tratamento
            Embora, na maioria das vezes, a família do dependente químico fique muito fragilizada, ele terá papel fundamental no tratamento do ente querido. É preciso catar os caquinhos da dor que a drogadição traz (como conviver com familiar que, com as drogas, se torna violento e mentiroso) para agir a favor de quem se ama.
            Assim, a melhor saída é buscar auxílio médico, psicológico e grupos religiosos ou de mútua ajuda – como os Narcóticos Anônimos (NA).
            Se houver condições, o tratamento ambulatorial deve ser priorizado e é eficaz. Nas primeiras vezes, você pode ir junto com o familiar a clínicas que fazem o atendimento sem internação. Quando o dependente estiver mais fortalecido, já conseguirá ir sozinhos.
            A internação surge como opção de tratamento, mas não é milagrosa. Muita gente acha que após a alta, o dependente está curado. Não é assim. A internação é apenas parte do tratamento, em geral usada para a desintoxicação. Quando ele não consegue se desintoxicar ambulatorialmente, devido à forte síndrome de abstinência, o melhor é interná-lo por até quatro semanas.
            Porém, quando o consumo de drogas desencadeia quadros psicóticos, agitações intensas, comportamentos agressivos e suicidas, a internação torna-se a melhor opção, a fim de proteger a integridade do dependente e daqueles que o cercam. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 01/03/16)

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