CIRURGIA NÃO CURA ALZHEIMER,
ADVERTEM ESPECIALISTAS
Notícia sobre cirurgia que teria revertido os
efeitos de Alzheimer mobilizou a imprensa e entidades médicas. Realizado em um
paciente de 77 anos, em João Pessoa (PB), o procedimento de estimulação
cerebral profunda.
Foi descrito pelo Correio da Paraíba como capaz de frear a
evolução da doença – o procedimento funcionaria como um marca-passo cerebral, o
que estimularia o seu funcionamento.
Responsável pela intervenção, o neurocirurgião Rodrigo Marmo
disse ao jornal que a operação melhoraria a memória do paciente em um ano, mas
ressaltou, em outra entrevista, concedida ao JPB só indicada em casos
excepcionais.
“Essa não é uma cirurgia curativa”, reforçou. O Conselho
Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) criticou a divulgação massiva da
cirurgia e destacou que só deve ser realizada no Brasil em instituições de
pesquisa e universidades.
O neurocirurgião Rodrigo Marmo argumentou que o procedimento
já havia sido realizado no Rio de Janeiro, São Paulo e Canadá – com resultados
comprovados.
Isso não é uma cura, é uma terapia modulável”, declarou,
dizendo-se assustado com a repercussão. A Academia Brasileira de Neurologia
(ABN) manifestou que a cirurgia não representa cura para a doença e teria
“ferido” os preceitos da ética médica”. Radis
161 – Fevereiro/2016. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
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