segunda-feira, 7 de março de 2016



INTENSIFICAR A POLÍTICA AGRÍCOLA
      

Há alguns anos um grande Presidente – Wenceslau Braz – com os olhos postos na realidade da vida nacional, pronunciou aquela frase famosa que se repetiu durante largo tempo: O Brasil é um país essencialmente agrícola. A expressão foi deturpada por aqueles que não lhe entenderam o sentido e sustentavam que o futuro da nação não estava na agricultura, mas no desenvolvimento de sua indústria.
         Os países agrícolas, dizia-se, são pobres. Ricos são os industrializados. Venceslau Braz enunciara o conceito de “essencialmente agrícola” num sentido largo, tendo mira a amplidão de nossas terras e o aumento progressivo da nossa população. O “rumo aos campos” era então lema válido e não entrava em contradição com a política de investimentos nas fábricas e desenvolvimento da indústria.
         Agora, todos reconhecem que a agricultura esteve abandonada, durante muito tempo, e que para alimentar um povo que cresce de ano para ano é preciso produzir cada vez mais, cultivar, plantar, colher. A alta desenfreada dos gêneros de primeira necessidade nos põe diante de uma realidade de que nos alienáramos. Não se compreende que o feijão, o arroz, a batata, o milho, as verduras, os legumes, estejam custando o que custam quando as nossas extensões para plantio figuram entre as mais vastas do mundo.
         O erro foi o surto da agricultura ter-se distanciado tanto do industrial. Para cobrir a diferença torna-se imperativa uma política agrícola intensificada ao máximo para compensar o tempo perdido.
         Todos compreendem que está na hora de nos voltarmos para a agricultura e que todos os esforços devem ser feitos para o seu desenvolvimento. Nos últimos anos foi o setor agropecuário que sustentou o agronegócio, único a ter superávit.  Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 07-03-16)

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