INTENSIFICAR A POLÍTICA
AGRÍCOLA
Há
alguns anos um grande Presidente – Wenceslau Braz – com os olhos postos na
realidade da vida nacional, pronunciou aquela frase famosa que se repetiu
durante largo tempo: O Brasil é um país essencialmente agrícola. A expressão
foi deturpada por aqueles que não lhe entenderam o sentido e sustentavam que o
futuro da nação não estava na agricultura, mas no desenvolvimento de sua
indústria.
Os países agrícolas, dizia-se, são pobres. Ricos são os
industrializados. Venceslau Braz enunciara o conceito de “essencialmente
agrícola” num sentido largo, tendo mira a amplidão de nossas terras e o aumento
progressivo da nossa população. O “rumo aos campos” era então lema válido e não
entrava em contradição com a política de investimentos nas fábricas e
desenvolvimento da indústria.
Agora, todos reconhecem que a agricultura esteve abandonada,
durante muito tempo, e que para alimentar um povo que cresce de ano para ano é
preciso produzir cada vez mais, cultivar, plantar, colher. A alta desenfreada
dos gêneros de primeira necessidade nos põe diante de uma realidade de que nos
alienáramos. Não se compreende que o feijão, o arroz, a batata, o milho, as
verduras, os legumes, estejam custando o que custam quando as nossas extensões
para plantio figuram entre as mais vastas do mundo.
O erro foi o surto da agricultura ter-se distanciado tanto
do industrial. Para cobrir a diferença torna-se imperativa uma política
agrícola intensificada ao máximo para compensar o tempo perdido.
Todos compreendem que está na hora de nos voltarmos para a
agricultura e que todos os esforços devem ser feitos para o seu
desenvolvimento. Nos últimos anos foi o setor agropecuário que sustentou o
agronegócio, único a ter superávit. Jornalista
Léo.
(LM
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
07-03-16)
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