terça-feira, 15 de setembro de 2015

AGRONEGÓCIO COM MATURIDADE



“A profissionalização passa pela governança e qualificação da mão de obra”.
É opinião de Carlos Henrique Nottar, presidente do conselho diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de insumos Agrícolas e veterinários (Andav).
A população mundial deverá chegar a nove bilhões de habitantes em 2050. Até lá a demanda por alimentos vai crescer 70%.
Quando a questão é quem vai suprir esta demanda, o Brasil se apresenta entre os candidatos. Seu principal trunfo em relação a outros países ainda com áreas agricultáveis, como é o caso da Índia, por exemplo, é contar com potencial ainda inexplorado de terras e de expansão da sua produção, sem necessidade de desmatamento de novas áreas.
Segundo o IBGE são utilizados somente 65 milhões de hectares para a agricultura, ou 76% do território nacional. Há, ainda, 220 milhões de hectares ocupados por pastagem para a pecuária bovina, dos quais 90 milhões possuem algum grau de degradação e que, por isso, poderiam ser recuperados para o plantio de lavouras, sem grandes custos.
No entanto, o setor primário brasileiro ainda tem uma série de desafios não diretamente ligados à atividade agronômica, como plantar e colher.
Um desses pontos é a gestão. Por mais que existam empresas com elevado nível de maturidade gerencial no agronegócio, esse setor da economia ainda é calcado na gestão familiar e carente de profissionalização que leve à adoção de melhorias tecnológicas e ferramentais. O engajamento dos profissionais da área, não mais como vendedores de produtos, mas como agentes de soluções inteligentes e customizadas para grande, médios e pequenos produtores rurais, é um dos fatores que balizam e dão a sustentabilidade necessária para que o setor busque redução de custos na produção, aumento de margens, visão estratégica de longo prazo e profissionalização das atividades para obter competitividade no âmbito nacional e internacional. Fonte: Dinheiro rural/117-agosto-2014, com fragmentos do Jornalista Léo.


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