segunda-feira, 14 de setembro de 2015






CRIATIVIDADE DISPARA EM TEMPOS DE CRISE

A propósito da matéria de capa publicada na edição de maio, recebemos do jornalista Leo Miglioli, diretor de Marketing da Rádio Sentinela do Vale, AM, de Gaspar/SC, e-mail o qual afirma que, quanto ao “rádio do Interior é preciso reavaliar conceitos. Quase todos os programas são ao vivo!  Informatizados. Alguns na internet. Agora, vem o rádio digital. Uma descoberta fantástica”. E comenta: na bica de espera está também a migração da “AM” para “FM”.
“As grandes Agências de Publicidade sabem o potencial das emissoras de rádio do Interior. Pois o brasileiro tem mania de rádio: não vive sem ele. Alguns o tem como companheiro de cama. Dormem com ele. Mas é de dia que o rádio domina. Seu horário mobilíssimo vai de 7 às 13 horas é o meio da comunicação de maior audiência de 7 às 19 horas. Na boca da noite então, com o trânsito congestionado não há automobilista que o dispense.
Só que os respeitáveis mídias, detentores das milionárias verbas de clientes nacionais não dispõem de tempo para pesquisar as 4 mil emissoras do Interior brasileiro. Às vezes nem pesquisa possuem pesquisa.
Isso complica! Dificulta-lhes as programações. Também enseja muito trabalho. Muito mais cômodo e simples, é programar as emissoras de rede, lá, distantes., nos grandes centros: Rio-Brasília-SP. Uma só negociação: uma só autorização de veiculação: uma só fatura para conferir. Em Santa Catarina não há esse problema, porque temos a representar as rádios do Interior comercialmente a Central de Rádio Acaert.
Mas... e o retorno? A grande verba aplicada teria o mesmo feedback das emissoras de rádio locais e regionais! Se o planejamento é exaustivo, em compensação o retorno é certo. Tanto assim que são abarrotadas de anúncios locais. Não é por acaso que assim lideres absolutas de audiência. As de fora dão tênue presença. A mensagem até chegar ao consumidor perde-se no espaço.
Então, porque são desprezadas pelos profissionais de mídia, altamente especializados e, polpudamente, remunerados, já que são competentes?! A verba do cliente tem que ser bem aproveitada.
Em época de crise, de juros altos e o desemprego assustador, “a palavra de ordem é aproveitar bem cada centavo do cliente”. O investidor que destina verbas fabulosas acredita na propaganda: tem direito a um retorno otimizado.
Os senhores mídias, detentores de megaverbas do Governo Federal, sociedades de economia mista: Petrobrás, Caixa Econômica Federal, BB, BNDES, Ministérios, bem que poderiam reservar de 12 a 15% de verba para as estações de rádio do interior. E aguardar o retorno, que é certo.” Jornalista Léo. jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 14-09-15).


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