CRIATIVIDADE DISPARA EM TEMPOS
DE CRISE
A
propósito da matéria de capa publicada na edição de maio, recebemos do
jornalista Leo Miglioli, diretor de Marketing da Rádio Sentinela do Vale, AM,
de Gaspar/SC, e-mail o qual afirma que, quanto ao “rádio do Interior é preciso
reavaliar conceitos. Quase todos os programas são ao vivo! Informatizados. Alguns na internet. Agora,
vem o rádio digital. Uma descoberta fantástica”. E comenta: na bica de espera
está também a migração da “AM” para “FM”.
“As
grandes Agências de Publicidade sabem o potencial das emissoras de rádio do
Interior. Pois o brasileiro tem mania de rádio: não vive sem ele. Alguns o tem
como companheiro de cama. Dormem com ele. Mas é de dia que o rádio domina. Seu
horário mobilíssimo vai de 7 às 13 horas é o meio da comunicação de maior
audiência de 7 às 19 horas. Na boca da noite então, com o trânsito
congestionado não há automobilista que o dispense.
Só que
os respeitáveis mídias, detentores das milionárias verbas de clientes nacionais
não dispõem de tempo para pesquisar as 4 mil emissoras do Interior brasileiro.
Às vezes nem pesquisa possuem pesquisa.
Isso
complica! Dificulta-lhes as programações. Também enseja muito trabalho. Muito mais
cômodo e simples, é programar as emissoras
de rede, lá, distantes., nos grandes centros: Rio-Brasília-SP. Uma só
negociação: uma só autorização de veiculação: uma só fatura para conferir. Em
Santa Catarina não há esse problema, porque temos a representar as rádios do
Interior comercialmente a Central de Rádio Acaert.
Mas...
e o retorno? A grande verba aplicada teria o mesmo feedback das emissoras de
rádio locais e regionais! Se o planejamento é exaustivo, em compensação o
retorno é certo. Tanto assim que são abarrotadas de anúncios locais. Não é por
acaso que assim lideres absolutas de audiência. As de fora dão tênue presença.
A mensagem até chegar ao consumidor perde-se no espaço.
Então,
porque são desprezadas pelos profissionais de mídia, altamente especializados
e, polpudamente, remunerados, já que são competentes?! A verba do cliente tem
que ser bem aproveitada.
Em
época de crise, de juros altos e o desemprego assustador, “a palavra de ordem é
aproveitar bem cada centavo do cliente”. O investidor que destina verbas
fabulosas acredita na propaganda: tem direito a um retorno otimizado.
Os
senhores mídias, detentores de megaverbas do Governo Federal, sociedades de
economia mista: Petrobrás, Caixa Econômica Federal, BB, BNDES, Ministérios, bem
que poderiam reservar de 12 a 15% de verba para as estações de rádio do
interior. E aguardar o retorno, que é certo.” Jornalista
Léo.
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 14-09-15).
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