A CHUVA QUE VIRA PEDRA
Calcula-se que apenas uma quinta parte das
nuvens precipita-se em forma de chuva. E estas, por sua vez, nem sempre chegam
até o solo.
Quando as gotículas, em sua queda, encontram uma camada de
ar quente e seco, evaporam-se.
Dessa forma, na terra não chove. Se, ao contrário, a camada
de ar for úmida e fria as gotas de chuva atravessam-na e chegam à terra. Até
aumentam de volume, pois absorvem a umidade da camada de ar que atravessam. Por
isso, as primeiras gotas de chuva são geralmente maiores.
As que caem depois atravessam a camada de ar quando esta já
se descarregou de sua umidade e chegam ao solo como se formam.
Exatamente por esse motivo, em algumas zonas da Terra nunca
chove – ou dificilmente chove -, mesmo deserto do Saara, onde o ar é sempre tão
seco e quente, que não deixa as gotas atingirem o solo.
Nem todas as nuvens está longe do ponto de congelamento, e
não há condições para que as gotas de água se transformem em gelo.
Por ser um fluido muito puro, a água das gotas, embora
superfria, não pode congelar-se.
Tona-se necessário adicionar-lhe impurezas para que se
congele. Assim, usa-se iodeto de prata ou neve de bióxido de carbono (gelo
seco), que são espalhados nas nuvens por meio de aviões ou foguetes.
Para prevenir também os danos causados às lavouras, ou
outros danos maiores, pelas pedras de granizo, usa-se técnica semelhante.
Foguetes convertem-nas rapidamente em gotas de chuva, impedindo assim a
formação das grandes pedras. Jornalista
Léo.
(LM
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
17/12/15)
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