ESQUIZOFRENIA, MENTE EM
DESEQUILÍBRIO
Talvez seja o transtorno mental que mais assuste ao se dar
um diagnóstico seja o da esquizofrenia.
Ela atinge em torno de 1% da população mundial, e no Brasil estima-se
que em torno de 1,6 milhões de pessoas tenham este diagnóstico.
A esquizofrenia se caracteriza pela dificuldade que uma
pessoa tem de diferenciar o que é real e o que é imaginário, fazendo com que
haja interferência no pensamento lógico, nas respostas emocionais e no
comportamento deste sujeito.
Os sintomas mais comuns são delírios, alucinações,
pensamento desorganizado, alterações na afetividade, diminuição de motivação,
habilidade motora desorganizada e/ou anormal.
As pessoas escutam vozes que ninguém mais escuta, vê coisas
que ninguém mais vê, ou são vítimas de complôs extraordinários que visam
destruí-lo, para citar alguns exemplos de sintomas.
Tendem a surgir nos homens aos 20-25 anos e nas mulheres por
volta dos 25-30.
As causas deste transtorno são desconhecidas, mas
acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, neurológicos e ambientais
possam estra envolvidos no surgimento desde transtorno.
Antigamente a pessoa com esquizofrenia era internada em
hospitais psiquiátricos e ali, em certos casos, passavam a vida inteira. Porém,
nas últimas décadas houve um grande avanço no estudo e tratamento, o que faz
com que a pessoa tenha uma vida mais digna e praticamente normal.
O tratamento se dá através de medicamentos que visam
controlar os sintomas, e também através da abordagem psicossocial, que por sua
vez busca a (re)integração da pessoa à família e a sociedade, bem como orientar
os familiares a lidar com pessoas que apresentam este transtorno. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
23-11-15)
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