terça-feira, 24 de novembro de 2015



INSONE! SEU ‘MEDO’ DE DORMIR

Tratamento não farmacológico que tem mostrado bons resultados é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que procura recondicionar a pessoa, ou seja, fazer com que abandone atitudes inadequadas que atrapalham o sono. Isso inclui orientá-la a ir para a cama e ficar propositadamente acordada, lutando contra a vontade de dormir – o que, paradoxalmente, reduz a ansiedade desenvolvida por muitos insones, ligada ao medo de não conseguir pregar o olho -, ajudando a relaxar e adormecer.
            No entanto, certas situações, como problemas familiares, de trabalho ou estresse, ainda requerem o uso de medicamentos, dentro dos quais os sedativos hipnóticos, mais conhecidos como benzodiazepínicos, como clonazepam e diazepam, são os mais usados.
            Mas sempre com orientação médica, já que rapidamente causam dependência e tolerância, além de efeitos colaterais, como sedação diurna e problemas de memória.
            Há, ainda, os indutores de sono de última geração, como zolpidem, que ajudam a combater a insônia apresentando menos efeitos colaterais, e a valeriana, também comprovadamente eficaz, e menos tóxica.
            Somente no sono profundo se recupera do cansaço diário. As horas de sono variam entre os adultos, embora a média seja de sete a oito horas por noite. Mas alguns precisam só de cinco, enquanto outros requerem até nove para se sentirem descansados. Todos, porém, passam pelas cinco fases do sono. 
Mulheres: dificuldade para dormir
            Outros fatores de risco para desenvolver insônia incluem pessoas portadoras de transtornos mentais, como depressão e esquizofrenia, e as que trabalham em horários alternativos, como em turnos da noite. Veja todos a seguir:
            Sexo feminino. Há estudos que mostram que mulheres costumam ter mais insônia do que homens.
            Envelhecimento, acometendo aposentados, inativos e viúvos.
            Doenças como depressão, transtornos de ansiedade, Alzheimer, Parkinson, asma, apneia e problemas de tireoide, como hipertireoidismo.
            Trabalhos em turno, especificamente nos alternados ou não habituais, como os noturnos.
            Hiperalerta, condição em que a pessoa é incapaz de ter o sono adequado devido ao aumento do alerta total durante o dia.  Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 23-11-15)

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