quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MULHERES E O COPO CHEIO
Outro número alarmante a respeito da mulher é que a porcentagem das que ingerem grandes quantidades de álcool tem aumentado pelo menos duas vezes mais rápido que entre os homens.
Essa é a conclusão de levantamento do ministério da Saúde que abordou o consumo abusivo de bebidas alcoólicas.
“O início da história de fumo de cada sujeito é singular. Penso ser válido considerar que a adolescência – momento de intensa vulnerabilidade para o sujeito é propícia e convidativa à experimentação do cigarro.
Muitas vezes, experimentando o cigarro, a adolescente passa a fazer parte, ou minimamente se sentir parte, de um grupo. Quase como um ato de aceitação”, analisa a psicóloga.
Entretanto, não apenas meninas, mas também os meninos estão bebendo e fumando mais cedo. Camila acredita que isso também tem a ver com os tempos em que vivemos. “Tempos em que os pais estão cada vez mais desautorizados da função parental que, em princípio, seria inerente à condição dos mesmos”. Para ela, os pais têm dificuldades de educar os filhos, sentindo-se perdidos e sem
referências.
“Este cenário desencadeia efeitos para as famílias modernas. Pais e filhos não se entendem. Assim, os filhos buscam fora de casa a referência que demandam por não haver cumplicidade entre os mesmos”, declara relatório do MEC.
É um longo caminho a ser percorrido, entretanto, se as adolescentes começam a beber em todas as festas que vão, com o passar do tempo, essa atitude pode tornar-se hábito. No futuro quando adultas, essas jovens podem adquirir dependência ao álcool.
Além da queda de qualidade de vida, como as consequências da dependência, há possibilidade de desenvolver doenças como a hepatite alcoólica, quando o fígado é muito danificado; a cirrose hepática, que é o estágio final dos danos causados pelo álcool ao fígado.
Há ainda a possibilidade do desenvolvimento de qualquer forma de câncer e de danos no sistema cardiovascular, uma vez que o consumo de doses elevadas, por muito tempo, provocam lesões no coração que geram arritmias e outros problemas como trombos e derrames. Fonte: Revista UNIMED n° 71/2013, cap. SAÚDE DA MULHER – copidesque do Jornalista Léo.

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