Viviane.bevilacqua@diario .com.br é uma gaúcha que SC
conquistou; ou melhor: Floripa ganhou.
Ler e escrever a única receita
para ir bem é o titulo que ela usou para estímulo do menos afeiçoado à
Língua de Camões.
No dia da prova de redação no Vestibular da UFSC é um
pesadelo para boa parte dos candidatos, especialmente para quem não tem
suficiente domínio do português ou sente dificuldade na hora de colocar
suas ideias no papel.
No final da prova de língua portuguesa, numa tarde de
sábado, já tinha vestibulando estressado, dizendo que os textos de apoio
das questões eram longos e cansativos, e que havia sido complicado
completar a prova mantendo o foco e a atenção.
“A verdade é que para grande fatia desta meninada que
hoje tem 15, 16, 17 anos, qualquer texto com mais de cinco ou dez linhas já
é longo, porque eles estão acostumados – alguns até “viciados”, eu diria –
em trocar mensagens de poucas palavras, no Twitter, WhatsApp, SMS,
facebook.
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Escrever um texto um pouco maior numa prova pode mesmo
se tornar um tormento, quando não se tem o hábito.
Atrapalha bastante na hora de escrever a redação é não
dominar o português, tanto no que diz respeito à ortografia quanto ao uso
das palavras certas e à construção do texto.
E para este problema só há uma solução: ler muito, criar
o hábito, o que, me parece, a maioria dos alunos do ensino médio não tem.
Além de enriquecer o vocabulário, ler ajuda a compreender o mundo e a
desenvolver a criatividade. Saber expressar-se corretamente na sua própria
língua é o mínimo que se espera de alguém que chega à universidade.
Quem não concluiu os estudos fundamentais, mas tem
vontade de voltar a estudar deve ficar atento: a Educação de Jovens e
Adultos de Gaspar (EJA) já iniciou o período de matrículas para turmas de
alfabetização de adultos, alfabetização em libras e língua portuguesa e
para os anos finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano). Jornalista Léo, Leopoldo
Miglióli.
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