terça-feira, 19 de maio de 2015



         Pelo segundo ano consecutivo, tentamos levar dívidas a outros bancos. E, novamente, vimos que é impossível – embora agora tenhamos conseguido acesso formal ao saldo devedor – Pesquisa da Revista “Proteste”.
            É cada vez maior o número de famílias e pessoas endividadas, com dificuldades para honrar seus compromissos – especialmente os assumidos com os bancos.
            Uma saída para a solução de alguns problemas é o sistema de portabilidade de dívidas. A Resolução n° 4.292/13, que dita as normas desse processo, parece ser a salvação da lavoura.
            Mas nem todos os bancos adotam a ideia. Em outras palavras: pelas regras, o banco ao qual você deve é obrigado a dar informações para ajudar você a fazer a transferência. Mas o banco escolhido pode determinar se quer aceitar a sua dívida.
            Esse é o principal problema do processo, que já havíamos detectado no estudo que realizamos no ano passado. (Revista Proteste, da associação de consumidores do País (sócios).
            Em resumo: trata-se de um problema que se arrasta. Mesmo com norma que regulamenta o assunto e incentiva a concorrência entre as instituições, é impossível fazer a portabilidade.
            Os bancos parecem não ter interesse no assunto. E o pior: verificamos que faltam informações e preparo entre os atendentes que deveriam tratar da portabilidade. Quem literalmente paga a conta é o consumidor. (Você, eu, nós compradores).
           
Bancos dão informações incoerentes

            A caixa confirmou que não faz a portabilidade por ser muito onerosa – apenas concede um novo empréstimo, o que não configura portabilidade. No HSBC, o primeiro atendente afirmou que só fazia a portabilidade de conta salário, desconhecia a portabilidade de conta salário, desconhecia a portabilidade de dívidas – somente a portabilidade de financiamento imobiliário.  Sugerem-nos entrar em contato com o gerente de contas para obter informações.
            Dica: O custo Efetivo Total (CET) é a ferramenta de comparação nos empréstimos. Use-a a seu favor: quanto menor o CET, melhor.
A Caixa Econômica Federal de Gaspar, por exemplo, tem todos os guichês inerentes a velhinhos e a senha das prioridades. Só             que não observa a legislação. O portador de necessidades especiais e o velhinho purgam o peso da longevidade. Acontece amiúde com o autor quase nonagenário e outros menos afortunados.
            Dá a impressão de que os velhinhos são descartáveis para a unidade da Caixa Econômica de Gaspar. Cliente há mais de meio século. O autor deste “script” é cliente entre 1947 e 1949, da agência “Central do Brasil” no Rio de Janeiro. E agora ZÉ! Aí é que está o busílis, senhores depositantes! (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br WWW.radiosentinela,com.br  14-05-15)

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