Pelo segundo ano consecutivo, tentamos levar dívidas
a outros bancos. E, novamente, vimos que é impossível – embora agora tenhamos
conseguido acesso formal ao saldo devedor – Pesquisa da Revista “Proteste”.
É
cada vez maior o número de famílias e pessoas endividadas, com dificuldades
para honrar seus compromissos – especialmente os assumidos com os bancos.
Uma
saída para a solução de alguns problemas é o sistema de portabilidade de
dívidas. A Resolução n° 4.292/13, que dita as normas desse processo, parece ser
a salvação da lavoura.
Mas
nem todos os bancos adotam a ideia. Em outras palavras: pelas regras, o banco
ao qual você deve é obrigado a dar informações para ajudar você a fazer a
transferência. Mas o banco escolhido pode determinar se quer aceitar a sua
dívida.
Esse
é o principal problema do processo, que já havíamos detectado no estudo que
realizamos no ano passado. (Revista
Proteste, da associação de consumidores do País (sócios).
Em
resumo: trata-se de um problema que se arrasta. Mesmo com norma que regulamenta
o assunto e incentiva a concorrência entre as instituições, é impossível fazer
a portabilidade.
Os
bancos parecem não ter interesse no assunto. E o pior: verificamos que faltam
informações e preparo entre os atendentes que deveriam tratar da portabilidade.
Quem literalmente paga a conta é o consumidor. (Você, eu, nós compradores).
Bancos dão
informações incoerentes
A
caixa confirmou que não faz a portabilidade por ser muito onerosa – apenas
concede um novo empréstimo, o que não configura portabilidade. No HSBC, o
primeiro atendente afirmou que só fazia a portabilidade de conta salário,
desconhecia a portabilidade de conta salário, desconhecia a portabilidade de
dívidas – somente a portabilidade de financiamento imobiliário. Sugerem-nos entrar em contato com o gerente de
contas para obter informações.
Dica:
O custo Efetivo Total (CET) é a ferramenta de comparação nos empréstimos. Use-a
a seu favor: quanto menor o CET, melhor.
A Caixa
Econômica Federal de Gaspar, por exemplo, tem todos os guichês inerentes a
velhinhos e a senha das prioridades. Só que
não observa a legislação. O portador de necessidades especiais e o velhinho purgam
o peso da longevidade. Acontece amiúde com o autor quase nonagenário e outros
menos afortunados.
Dá a impressão de que os velhinhos
são descartáveis para a unidade da Caixa Econômica de Gaspar. Cliente há mais
de meio século. O autor deste “script” é cliente entre 1947 e 1949, da agência
“Central do Brasil” no Rio de Janeiro. E agora ZÉ! Aí é que está o busílis,
senhores depositantes! (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br WWW.radiosentinela,com.br
14-05-15)
Nenhum comentário:
Postar um comentário