quarta-feira, 21 de outubro de 2015



O ARTESANATO E O TURISMO
 

Atualmente, existe bom número de artesãos trabalhando em cerâmica, principalmente na região de Canela e Gramado. Enquanto pesquisam e procuram desenvolver estilos cada vez mais personificados, vão criando peças com bastante influência de outras regiões.
            Além de um trabalho mais apurado nos ateliers de verdadeiros artistas, há a produção em série de pequenos utensílios de barro, bastante simples e rústico, como vasos, potes, jarras, canecas e pratinhos.
            Com um acabamento mais requintado, pintado a mão e com outras técnicas, existem os conjuntos de chá e café, pratos, abajures, cinzeiros, objetos de decoração e algumas bijuterias.
           
Fiação e Tecelagem

            A figura da gaúcha, debruçada sobre rocas e teares, retratada por tantos romancistas, ainda se encontra em algumas cidades do Estado.
            Em Bagé, Uruguaiana e Mostradas encontra-se esse tipo de personagem que se dedica à tecelagem, uma forma de artesanato tradicional.
            Pode-se fazer uma infinidade de trabalhos com um tear: cobertores, cintos, bolsas, tecidos e tapetes. A tapeçaria em tear é uma técnica rica em recursos, permitindo uma variedade de texturas maior que o bordado comum. Na confecção de tapetes usa-se a lã não-industrializada, sisal, rami, calafeto, geralmente tingidos pelo próprio artesão, que no jogo de cores dá azo à sua criatividade.
            Almofadas e roupas de malha são muito procuradas pelos visitantes do Rio Grande do Sul e são produtos típicos do artesanato de Caxias do Sul.
            Em Mostardas, encontra-se ainda, um tipo de artesanato em lã que tem raízes muito antigas.
            Entre a população, de origem açoriana, encontram-se algumas tecedeiras que seguem a tradição e a técnica de séculos.
            A especialidade das tecedeiras de Mostardas são os cobertores, feitos dentro de um sistema transmitido de mãe para filha.
            Em Uruguaiana, fiadeiras e tecelãs praticam, também um artesanato puro, herança de nossos avós. Na cidade existe o Centro de Orientação de Artesanato e Artes da Fronteira Oeste; a tecelagem, ali, é também praticada nas escolas.
      Fonte; Revista Touring, n° 371 – Editor Leopoldo Miglióli – Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 21-10-15)

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