PODE ACABAR O MUNDO
É impressionante a quantidade
constante da lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de
extinção expedida pelo Meio Ambiente; muitas nativas da nossa Mata
Atlântica, como pinheiro-brasileiro, ou pinheiro-do-paraná, e palmito.
Este último, aliás, pela ação
predatória; e sem controle, como acontece aqui na chamada Reserva Nacional
da Serra do Itajaí. O que se abate clandestinamente de palmitos é um
espanto. A Policia Florestal, com efetivo pequeno e estrutura mínima, não
tem como cuidar. A depredação é tamanha que dá vontade de chorar!
No terreno de esquina da Rua
Getúlio Vargas com a Rua Namy Deeke, antigo endereço da Lanchonete do Feio,
no Centro de Blumenau, havia algumas palmeiras. Havia, pois foram recente e
sorrateiramente abatidas por ladrão urbano.
Se no Centro da cidade são
furtadas, imagine nas matas que nos cercam.
“Não há um cenário apocalíptico no
horizonte, com falta de água a expulsar as pessoas de grandes cidades ou
escassez de comida, mas é certo que haverá outros anos de seca. Talvez dois
ou três, em sequência. Até mais”. A semente germinativa do fim do mundo
(terra).
O planeta esta mais quente e que há
mais vapor de água na atmosfera. É um fato. Então, a probabilidade de ter
nuvens, tempestades e ventanias aumentam.
|
Nos anos em que não há chuvas suficientes, prevalece o cenário
oposto. Vai-se então de um extremo a outro. Período de chuvas em excesso,
outros de menos (secas, com isso incêndios, desaparecimentos de nascentes:
rios e lagos).
Na Amazônia, há uma alternância de secas e inundações desde 2005,
quando aconteceu a maior estiagem até então. Em 2010 o quadro foi ainda
mais severo. Mas em 2009 a região viveu uma inundação recorde, que foi
quebrado pelo excesso de chuvas de 2012, e novamente em 2014.
Em dez anos, a Amazônia teve as duas mais intensas estiagens e
também as três piores inundações. O clima da Amazônia influencia o sul e
sudeste.
De acordo com as conclusões do IPCC, da ONU, essa variabilidade
maior entre extremos é provavelmente fruto do aquecimento global.
Sobre o que está acontecendo em São Paulo e na região da Cantareira,
contudo, é bom ser mais cauteloso.
Há outras complicações: em anos anteriores, em São Paulo ocorreram
chuvas muito intensas, que causaram inundações três vezes mais frequentes
do que há setenta ou oitenta anos.
A
temperatura média na cidade está de 2 a 4 graus mais alta do que no início
do século passado. A causa mais provável dessa alteração no microclima de
São Paulo é a urbanização. Com a troca radical de vegetação por asfalto e
concreto, São Paulo se tornou uma ilha de calor. Leopoldo Miglióli.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário