Número alarmante a respeito da
mulher é que a porcentagem das que ingerem grandes quantidades de álcool
tem aumentado, pelo menos duas vezes mais rápido que entre os homens.
Essa é a conclusão de levantamento
do Ministério da Saúde que abordou o consumo abusivo de bebidas alcoólicas.
Essa inversão se dá na medida em
que as mulheres vêm ocupando lugares e posições sociais cada vez mais – se
não iguais – semelhantes às dos homens.
O início da história de fumo de
cada sujeito é singular. Penso ser válido considerar que a adolescência –
momento de intensa vulnerabilidade para o sujeito é propícia e convidativa
à experimentação do cigarro.
Muitas vezes, experimentando o
cigarro, a adolescente passa a fazer parte, ou minimamente se sentir parte
de um grupo. Quase como um ato de aceitação, Analisa a psicóloga Camila
Lins.
Entretanto, não apenas meninas, mas
também os meninos estão bebendo e fumando mais cedo.
Camila acredita que isso também tem
a ver com os tempos que vivemos. “Tempos em que os pais estão cada vez mais
desautorizados da função parental, que, em principio, seria inerente à
condição dos mesmos”, reflete. Para ela, os pais têm dificuldades de educar
os filhos
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, sentindo-se perdidos e sem referências.
“Este cenário desencadeia efeitos para as
famílias modernas. Pais e filhos já não se entendem. Assim, os filhos
buscam fora de casa a referência que demandam por não haver cumplicidade
entre os mesmos”, declara relatório do MEC.
É um longo caminho a ser percorrido, entretanto,
se as adolescentes começam a beber em todas as festinhas que vão, com o
passar do tempo, essa atitude pode tornar-se hábito. No futuro quando
adultas, essas jovens podem adquirir dependência.
Além da queda de qualidade de vida, como as
consequências da dependência, há possibilidade de desenvolver doenças como
a hepatite alcoólica, quando o fígado é muito danificado; a cirrose
hepática, que é o estágio final dos danos causados pelo álcool ao fígado.
Há ainda a possibilidade do desenvolvimento de
qualquer forma de câncer e de danos no sistema cardiovascular, que o
consumo de doses elevadas, por muito tempo, provocam lesões no coração que
geram arritmias e outros problemas com tromboses e derrames. Fonte: Revista UNIMED n°
71/2013, cap. SAÚDE DA MULHER, copidesque do Jornalista Léo.
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