Nomes inspirados em Políticos e Religiosos
Entre os políticos brasileiros, Getúlio Vargas foi o que
conseguiu mais homenagens: há 3.200 Getúlios e 800 Getúlios Vargas
registrados no TRE, independente do sobrenome familiar. Um deles é o
lavrador mineiro Getúlio Vargas, filho de Antônio Zazarro e Regina Camilo
nascido a 5 de novembro de 1934.
Jânio Quadros deu origem de 350 xarás. E alguns pais,
para homenagear também Porfírio da Paz, que foi vice-governador de Jânio
Quadros, chamaram seus filhos de Jânio Porfírio. Um deles nasceu em 25 de
dezembro de 1954 e o outro em 3 de outubro de 1964. Ademar de Barros,
apesar dos vários anos de governo, só deu nome a uns 500 meninos. E
Juscelino Kubitschek, entre os paulistas, não conseguiu nenhuma homenagem
desse tipo. Franklin Roosevelt fez alguns admiradores durante a guerra: 15
pessoas nascidas entre 1939 e 1947 receberam seu nome, independente do
sobrenome familiar.
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Jesus foi o nome escolhido por 6
mil e 100 mães para seus filhos, mas apenas uma ousou chamá-lo de Jesus
Christo. Ele se chama Jesus Christo de Souza e nasceu em Rio Casca, Minas
Gerais, no dia 31 de outubro de 1931, e agora vive em Itapevi, São Paulo.
Roberto Carlos, que despontou
como ídolo no final da década de 50, tem apenas 31 registros inspirados em
seu sucesso, e Pelé, que jogou pela primeira vez como grande campeão em 58,
não conseguiu uma só homenagem do tipo, através de seu apelido.
A falta de imaginação ou
tendência a seguir modismos pode ser uma piada para a maioria, mas, para os
funcionários do TRE, não passa de um trabalho incrível. Um exemplo:
Sebastião Silva. Dois deles nasceram no dia 7 de dezembro de 1921 e seus
pais se chamavam Abdon Silva e Emília Silva. A única diferença é que um
nasceu em Cotia e outro em Santos. Mas até se descobrir isso houve muito
trabalho. Que ficou ainda maior no caso dos dois. Sebastião da Silva. Eles
nasceram no mesmo dia. Fonte:
TRE – Leopoldo Miglióli.
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