segunda-feira, 23 de março de 2015

AUTISMO, NÃO CONFUNDIR COM HIPERATIVO
Quando o terceiro filho de Solange Poffo nasceu não demorou para a experiente mãe perceber que ele era diferente das duas filhas.
Com dois meses o menino não interagia.
A mãe achou estranho, mas foi quando o menino completou cinco meses que Solange comentou com o marido que algo estava de errado com o filho caçula.
Os pais conversaram com o pediatra, que disse ser normal uma criança ser diferente da outra. Foram necessárias muitas consultas com pediatras para que, aos 14 meses os pais de Flávio Alécio Poffo Júnior descobrissem que ele era autista.
Quando descobriu que o filho era portador do autismo, a mãe do menino não sabia nada sobre a doença e foi buscar informações. “Conhecer a doença me ajudou a conviver melhor com ele. Aprendi a entendê-lo melhor e a respeitar seus limites e desafios. O fator diferencial no tratamento da criança é a aceitação dos pais”, orienta.
O autismo caracteriza-se por uma disfunção cerebral e impede o desenvolvimento das relações sociais normais.
É diferente do retardo mental, embora 80% das crianças com Autismo possam apresentar também Síndrome de Down ou Epilepsia.
Dados da organização Mundial da Saúde revelam que uma em cada mil crianças possui a síndrome e foi para esclarecer a população sobre os sintomas do autismo que a Organização das Nações Unidas, ONU, estabeleceu o dia 2 de abril para dedicar às pessoas autistas.
Carla Marchesini, neuropediatra do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, explica que as causas da síndrome são genéticas e que não existe exame para detectar a doença.
Aos 16 anos, Júnior, como é carinhosamente chamado pela família, tem uma vida que pode ser considerada normal.
Ele estudou em escola da rede municipal até a oitava série e sempre frequentou a Apae, onde segundo a mãe recebeu muita orientação (Metas – LM).
Pra tudo tem uma opção.
Importante é descobrir o alvo.
E persegui-lo. Jornalista Léo.


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