quarta-feira, 25 de março de 2015

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
OAB é a significativa sigla da benemérita instituição Ordem dos Advogados do Brasil. Praticamente uma federação. Uma em cada Estado, além do Distrito Federal.

Nesta balbúrdia e corrupção generalizada, no encontro de março, o presidente da OAB-SC, Túllo Cavallazzi Filho, roubou a cena do Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil.

Coube-lhe a manifestação mais contundente e procedente contra a roubalheira que devastou a Petrobrás e contra esta onda de corrupção que arrebenta a imagem do Brasil aqui e no exterior.

- Vivemos no país um momento delicadíssimo – afirmou o advogado catarinense. Uma crise política causada por gravíssimas denúncias de atos de corrupção e invasão do dinheiro público.

São crimes perpetrados contra a sociedade brasileira que exigem de todos nós posição firme.

O Colégio de Presidentes tomou duas posições que podem contribuir para o aprimoramento político. Uma delas, a condenação veemente do sigilo para os indiciados na Operação Lava-Jato.


É inexplicável e inaceitável que os empreiteiros mais importantes do país tenham sido expostos como qualquer cidadão nas prisões e investigações e que os políticos desfrutem desta vergonhosa imunidade. Se cometerem os mesmos crimes que estejam sujeitos aos mesmos direitos. Basta de privilégios!

Outra medida, a proposta de criminalização do CAIXA 2 pelos partidos, pelos comitês eleitorais e nas campanhas políticas. O combate tem que ser permanente e pode começar com mais transparência nas contas públicas.

Esta medida se insere na reforma política, que não pode prescindir de medidas radicais. Entre elas, a proibição de doações de empresas privadas para partidos e candidatos. Que se admita apenas a pessoas físicas e dentro de limites máximos razoáveis.

A corrupção no governo começa, em todos os níveis, com doações milionárias a campanhas eleitorais. Jornalista Léo.

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