segunda-feira, 9 de março de 2015

MULHER FUMANTE É MAIS VULNERÁVEL AO AVC

O especialista Bruno Valdigem alerta que, embora as mulheres e homens compartilhem fatores de risco mais clássicos, o significado e a ponderação relativa desses fatores são diferentes.
“Nas mulheres mais jovens, com menos de 50 anos, o tabagismo lhe é muito prejudicial, com maior impacto negativo do número total de cigarros fumados por dia”.
Fumar aumenta, relativamente mais, o risco de um primeiro infarto agudo do miocárdio em mulheres do que em homens. “Mas, independente de qualquer comparação, o tabagismo é ruim para ambos os sexos”, ressalta o cardiologista Valdigem.
Outros fatores também considerados de risco para a saúde cardiovascular, com um impacto maior para o público feminino, é o sedentarismo, a obesidade, a pressão alta e o diabetes.

Arritmias X Anticoncepcionais:
Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca com alteração se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem. Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo.
O uso destes métodos contraceptivos, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração. “São complicações sérias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado”. Jornalista Léo.


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