O especialista Bruno Valdigem alerta que, embora as
mulheres e homens compartilhem fatores de risco mais clássicos, o
significado e a ponderação relativa desses fatores são diferentes.
“Nas mulheres mais jovens, com menos de 50 anos, o
tabagismo lhe é muito prejudicial, com maior impacto negativo do número
total de cigarros fumados por dia”.
Fumar aumenta, relativamente mais, o risco de um
primeiro infarto agudo do miocárdio em mulheres do que em homens. “Mas,
independente de qualquer comparação, o tabagismo é ruim para ambos os
sexos”, ressalta o cardiologista Valdigem.
Outros fatores também considerados de risco para a saúde
cardiovascular, com um impacto maior para o público feminino, é o
sedentarismo, a obesidade, a pressão alta e o diabetes.
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Arritmias X Anticoncepcionais:
Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma
doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca com
alteração se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência
cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por
minuto, é maior que a do homem. Isso pode explicar, em parte, as diferenças
na tolerância física e no exercício. Há também diferentes variações da
frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência
durante a fase folicular ou lútea do ciclo.
O uso destes métodos contraceptivos, quando combinados
ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais
graves no coração. “São complicações sérias, tais como infarto, AVC e
trombose. Por isso é importante que a mulher converse com o seu
ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado”. Jornalista
Léo.
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