Relembrando o fato recente: em cubatão, um casal
acompanhado de seu filho de oito anos, ao chegar em casa de carro, sofreu
tentativa de assalto a mão armada.
Dois bandidos, um deles chegou atirando. O cidadão,
colecionador de armas e freqüentador de um clube de tiro, reagiu, baleou um
dos criminosos, foi ferido – na perna e na cabeça – mas salvou sua vida, da
mulher e do filho. E aí, por não ter o porte da arma com que se defendeu,
foi preso junto com a esposa. Ela foi trancada com outras detentas.
É a lei. As autoridades recomendam não reagir a
assaltos, a possibilidade de ser morto é enorme, bandidos não temem a lei
nem respeitam a vida, atiram até em bebê no colo de mãe assaltada porque o
choro os incomodam. Tudo bem, é de bom senso não reagir. Mas quando a
vítima reage e o bandido
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leva chumbo, como foi o caso de Cubatão? A vítima mandou
o bandido pros quintos do inferno!
É muito fácil assaltar quando o criminoso sabe que a vítima
entrega tudo feito boi manso, ensinam autoridades policiais.
Se é de bom senso não reagir, muito mais o é atender e
dar assistência ao cidadão ferido pelos bandidos e à sua mulher e filho
traumatizados.
Ah, mas a lei manda prender, não tinha porte daquela
arma. Neste país em que leis pegam ou não, ela é sempre rigorosa com o
cidadão indefeso perante a bandidagem. Tornamo-nos uma sociedade desarmada
à mercê de bandidos desalmados, e tudo bem? E bandido continua armado,
enquanto a população trancafiada em casa fica largada à própria sorte, mas
o criminoso é imediatamente procurado para saber se está sendo bem tratado
pelas autoridades carcerárias. Viva com barulho desses.
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