quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ÁGUA É SAÚDE



  Dados da ONU indicam que 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo, anualmente, devido a distribuição inadequada de água, falta de saneamento e ausência de políticas de higiene.
  No Brasil, segundo a Agência Nacional de águas, estão 12% das reservas de água para consumo humano do mundo, 70% na Amazônia; mas há 40 milhões de pessoas sem acesso à água potável, metade nas áreas rurais.
  A falta de saneamento básico é um dos principais determinantes da redução da potabilidade de água; apenas 46% dos domicílios têm coleta de esgoto, grande parte sem tratamento adequado. Desmatamento, impermeabilização do solo, degradação e contaminação dos rios e desperdício são alguns outros fatores.
  A lógica de mercado faz com que grandes consumidores industriais de água, por exemplo, recebam um desconto na cobrança. Quem demanda mais mercadoria paga menos. O consumo humano fica em segundo plano.
  O mesmo ocorre em relação à prioridade no uso dos mananciais e barragens, definidos segundo demandas do agronegócio e da produção de energia.
  O Brasil é um dos maiores alvos do “negócio da água” e será espaço de disputa pela privatização de nossas reservas e serviços públicos de água e saneamento por grandes grupos interessados em transformá-la em mercadoria para gerar lucros. Pesquisa do jornalista léo. Continuação. (jornalistaleo@radiosentinela.com.br   www.radiosentinela.com.br 28-01-15) 

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