ÁGUA É SAÚDE
Dados da ONU indicam que 3,5 milhões
de pessoas morrem no mundo, anualmente, devido a distribuição inadequada de
água, falta de saneamento e ausência de políticas de higiene.
No
Brasil, segundo a Agência Nacional de águas, estão 12% das reservas de água
para consumo humano do mundo, 70% na Amazônia; mas há 40 milhões de pessoas sem
acesso à água potável, metade nas áreas rurais.
A
falta de saneamento básico é um dos principais determinantes da redução da
potabilidade de água; apenas 46% dos domicílios têm coleta de esgoto, grande
parte sem tratamento adequado. Desmatamento, impermeabilização do solo,
degradação e contaminação dos rios e desperdício são alguns outros fatores.
A
lógica de mercado faz com que grandes consumidores industriais de água, por
exemplo, recebam um desconto na cobrança. Quem demanda mais mercadoria paga
menos. O consumo humano fica em segundo plano.
O
mesmo ocorre em relação à prioridade no uso dos mananciais e barragens,
definidos segundo demandas do agronegócio e da produção de energia.
O
Brasil é um dos maiores alvos do “negócio da água” e será espaço de disputa
pela privatização de nossas reservas e serviços públicos de água e saneamento
por grandes grupos interessados em transformá-la em mercadoria para gerar
lucros. Pesquisa do jornalista léo. Continuação. (jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
28-01-15)
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