sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

AQUECIMENTO GLOBAL
BIODIVERSIDADE – FURACÕES NO BRASIL
Bilhões de anos de evolução fizeram da terra o ambiente perfeito para o desenvolvimento da espécie humana. Mas o planeta tem dado sinais de que a maneira pela qual estamos explorando os recursos naturais pode transformar o mundo a ponto de comprometer nossa sobrevivência. Um exemplo recente são os furacões devastadores, que, de acordo com os cientistas, são consequências do aquecimento global.
Furacões intensos como o Katrina, que desvatou a cidade norte-americana de Nova Orleans em 29 de agosto de 2005, podem tornar-se mais frequentes nos próximos anos por causa do aquecimento global. A conclusão é divulgada na revista Science, em setembro, como resultado de um levantamento pioneiro dos furacões ocorridos nos últimos 35 anos em todo o mundo.
O número de furacões das categorias 4 e 5 (os mais fortes) praticamente dobrou nas últimas três décadas.
No mesmo período a temperatura média global da superfície do mar aumentou meio grau centígrado. Para se formarem, os furacões precisam que a água do mar esteja quente. Embora a relação entre aquecimento global e catástrofes desse tipo não seja tão simples assim, pois depende de outros fatores, os cientistas afirmam que quanto mais as temperaturas se elevarem, mais fenômenos como o Katrina poderão ocorrer em todo o planeta.
Brasil segundo outra pesquisa por uma dupla de estudiosos da Universidade de Melbourne, na Austrália, o Brasil também pode ser vítima dessa tendência. Eles não veem relação direta entre o efeito estufa e o furacão Catarina – fato inédito que surpreendeu a Região Sul do país em 2004 -, mas afirmaram que o aquecimento global pode criar as condições necessárias para que o fenômeno se repita. Jornalista Léo.


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