AQUECIMENTO GLOBAL
BIODIVERSIDADE – FURACÕES NO BRASIL
Bilhões de anos de
evolução fizeram da terra o ambiente perfeito para o desenvolvimento da
espécie humana. Mas o planeta tem dado sinais de que a maneira pela qual
estamos explorando os recursos naturais pode transformar o mundo a ponto de
comprometer nossa sobrevivência. Um exemplo recente são os furacões
devastadores, que, de acordo com os cientistas, são consequências do
aquecimento global.
Furacões intensos como
o Katrina, que desvatou a cidade norte-americana de Nova Orleans em 29 de
agosto de 2005, podem tornar-se mais frequentes nos próximos anos por causa
do aquecimento global. A conclusão é divulgada na revista Science, em
setembro, como resultado de um levantamento pioneiro dos furacões ocorridos
nos últimos 35 anos em todo o mundo.
O número de furacões das
categorias 4 e 5 (os mais fortes) praticamente dobrou nas últimas três
décadas.
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No mesmo período a temperatura média global da
superfície do mar aumentou meio grau centígrado. Para se formarem, os
furacões precisam que a água do mar esteja quente. Embora a relação entre
aquecimento global e catástrofes desse tipo não seja tão simples assim,
pois depende de outros fatores, os cientistas afirmam que quanto mais as
temperaturas se elevarem, mais fenômenos como o Katrina poderão ocorrer em
todo o planeta.
Brasil segundo outra pesquisa por uma dupla de
estudiosos da Universidade de Melbourne, na Austrália, o Brasil também pode
ser vítima dessa tendência. Eles não veem relação direta entre o efeito
estufa e o furacão Catarina – fato inédito que surpreendeu a Região Sul do
país em 2004 -, mas afirmaram que o aquecimento global pode criar as
condições necessárias para que o fenômeno se repita. Jornalista Léo.
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