quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

PRECISAMOS DE UMA REFORMA MORAL E NÃO POLÍTICA
Artigo do Sociólogo e Professor Sérgio Hening

Mais uma vez os noticiários mostram os desmandos dos homens públicos eleitos por nós para cuidar da coisa pública.
Ocorre que grande parte dos homens públicos perderam, ou nunca tiveram moral pública e ética.Desta forma os projetos sempre atendem ao interesse de um grupo pequeno de pessoas que se beneficiam com a máquina pública e os volumosos recursos.
Quem não se lembra dos kits de primeiros socorros que nos foram enfiados goela abaixo para salvar da falência empresas de produtos farmacêuticos?
Quem não se lembra da famosa ciranda das empreiteiras que desviaram milhões de reais para construir autopistas no país?
Precisamos sim mudar nossos governantes, nossos representantes.
Precisamos sim de uma reforma, porém reforma moral, onde o cidadão antes de atacar os corruptos de hoje possa ver em seus pares os corruptos de amanhã. Precisamos de uma reforma moral, onde não apenas os políticos são safados, onde o povo seja moral.
Qual a diferença entre um político que desvia milhões e um “cidadão” que embolsa o troco errado do caixa do supermercado?
Qual a diferença do corrupto que desvia dinheiro público e coloca em contas na Suíça e o “ cidadão” que fura fila no restaurante?
Qual a diferença entre vereador, Deputado, Senador, Ministro ou Presidente de Associação de Bairro, Clube esportivo ou social? ou do Pedro Empresário que põe água no leite, ou sonega  milhões em   toneladas de malhas?
Não são diferentes, são iguais na medida em que não possuem moral e ética.
Por este fato, creio que antes de uma reforma política devemos ter uma reforma moral, onde todos nós possamos ter condições plenas de ser gente, ser verdadeiro e acima de tudo ser brasileiros. Brasileiros de não ter vergonha de ser honesto.
Junto-me aos milhares que irão as ruas, mesmo no silêncio da minha casa, junto-me aos milhares de guerrilheiros do saber que disparam todos os dias nas trincheiras violentas das salas de aula, balas de conhecimento, balas de moral e balas de esperança. Sergio Hening – Sociólogo.
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